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"Bella,
Não sei por que você está
fazendo Charlie levar bilhetes ao Billy como se estivéssemos na segunda série,
se eu quisesse falar com você teria atendido o
Foi você quem escolheu, tá
legal? Não pode ter as duas coisas quando
Que parte de “inimigos mortais” é
complicada demais para você
Olha, sei que estou sendo um imbecil, mas não há
como
Não podemos ser amigos quando você fica o tempo todo com um bando
de
As coisas só ficam piores quando eu penso demais em você, então não
escreva mais
Sim, eu sinto sua falta também. Muito. Isso não muda nada.
Desculpe.
Jacob.
Passei os dedos pela folha de
papel, sentindo as marcas onde ele pressionara tanto a caneta que quase a
rasgou. Eu podia imaginá-lo escrevendo isso — rabiscando as letras furiosas com
sua caligrafia tosca, riscando linha após linha quando as palavras saíam
erradas, talvez até quebrando a caneta com sua mão grande demais; isso
explicaria as manchas de tinta. Eu podia imaginar a frustração unindo suas
sobrancelhas pretas e enrugando sua testa. Se eu estivesse lá, poderia até rir.
Não tenha um derrame cerebral por isso, Jacob, eu teria dito a ele. É só colocar
para fora.
Rir era a última coisa que eu queria fazer agora, ao reler as
palavras que eu já memorizara. Sua resposta a meu pedido — passado de Charlie a
Billy e depois a ele exatamente como na segunda série, conforme ele observara —
não era surpresa. Eu sabia a essência do que ele ia dizer antes de abrir o
papel.
Surpreendente era o quanto cada linha riscada me feria — como se as
pontas das letras tivessem bordas afiadas. Mais do que isso, por trás de cada
começo irritado pairava um enorme poço de mágoa; a dor de Jacob me cortava mais
fundo do que a minha própria."
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