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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Amanhecer

" (...) Eu não podia ouvir o som dos meus passos enquanto eu andava na margem da água, mas eu imaginei que ele podia. Edward não se virou. Eu deixei as ondas suaves quebrarem sobre meus pés, e descobri que ele estava certo sobre a temperatura - estava bem morna, como a água do banho. Eu dei alguns passos, andando com cuidado através do chão invisível do oceano, mas meu cuidado era desnecessário; a areia continuava perfeitamente macia, inclinado suavemente em direção a Edward. Eu passei com dificuldade através da leve corrente até eu estar do seu lado, e então eu coloquei minha mão levemente sobre a mão gelada dele que estava descansando sobre a água.

- Linda - eu disse, olhando pára a lua também.

- É bonita - ele respondeu, não impressionado. Ele se virou lentamente para me olhar, pequenas ondas se formaram com seu movimento e quebraram em minha pele.Seus olhos pareciam prata em seu rosto cor de gelo. Ele virou a palma da mão para cima para que pudessemos entrelaçar nossos dedos abaixo da superficie da água. Ela estava morna o suficiente para que a sua pele gelada não causasse calafrios na minha.

- Mas eu não usaria a palavra linda - ele continuou.

- Não com você estando aqui em comparação. - Eu dei um meio sorrisso, então levantei minha mão livre, ela não tremeu agora e coloquei-a em seu peito. Branco no branco; nós combinamos, pelo menos uma vez. Ele estremeceu um pouquinho com o meu toque morno. A sua respiração veio mais áspera agora.

- Eu prometi que tentaríamos - sussurrou, de repente tenso.

- Se… se eu fizer algo errado, se eu te machucar, você tem que me dizer de uma vez - Eu assenti solenemente, mantendo meus olhos nos dele. Eu dei outro passo atraves das ondas e deitei minha cabeça em seu peito.

- Não se preocupe - Eu murmurei.

- Nós ficaremos juntos - Eu estava abruptamente devastada pela verdade em minhas próprias palavras. Aquele momento era tão perfeito, tão certo, que não havia como duvidar disso.Seus braços me envolveram, me segurando contra ele, verão e inverno. Isto me fez sentir como se cada terminação nervosa do meu corpo fosse um fio eletrico.

(...)Ele não falou; seus dedos se moviam pra cima e pra baixo nas minhas costas, quase sem me tocar enquanto ele traçava contornos na minha pele.(...)“Eu não posso escapar da minha humanidade por muito tempo.”(...)Eu abri meus olhos; a primeira coisa que eu vi foi a pálida, quase prateada pele de sua gargante, a curvatura de seu queixo sob o meu rosto. Sua mandíbula estava tensa. Eu me apoiei sobre meus cotovelos, então pude ver seu rosto.Ele encarava o emaranhado de lençóis sob nós e não me viu enquanto eu estudava suas expressões graves.

(...)Eu peguei um delicado pedaço branco entre meus dedos. Era penugem.

- Por que eu estou coberta de penas? - Eu perguntei, confusa.Ele exalou impacientemente.

- Eu mordi um travesseiro. Ou dois. Não é disso que eu estou falando -

- Você… mordeu um travesseiro? Por quê? -

- Olhe, Bella! - ele quase rosnou. Ele pegou minha mão muito cuidadosamente e esticou o meu braço.

- Olhe para isso. - Dessa vez, eu entendi o que ele quis mostrar. Debaixo da camada de penas, largas manchas escuras começavam a surgir por toda pele pálida de meu braço. (...)

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